quinta-feira, 24 de maio de 2007

Sombras

Nas silhuetas de definidos limites
Em projeções do ímplícito ser
Minha alma clara, se declara
Óbvia, escancarada, nua
Meus olhos não podem ver
Que meu brilho vem de luzes de fora
Que me cegam e me ofuscam a visão
Apaguem essas luzes agora!
Pois quando anoiteço, somente a lua
Desfaz em silêncio essa escuridão

Um comentário:

Daniel Wander disse...

Que a escuridão seja o momento de sua reflexão e dure o tempo que sua alma necessite para transmutar em você a luz que desejas.