sábado, 19 de maio de 2007

Competição

Desde criança, sempre evitei o jogo a não ser que ele representasse um passatempo.
Descobrir passagens secretas e montar quebra-cabeças eram desafios e distrações saborosas. Mas ficar atenta ao adversário, atingi-lo com pontaria, ou elaborar estratégias para derrotá-lo nunca me divertiram. Sou péssima jogadora. Se tem algo que me dá aflição é a adrenalina para não sofrer o gol, não levar o tiro, e ainda me preocupar com o inimigo. Até em xadrez e em jogos de cartas, me dá uma certa preguiça pensar no meu jogo e no jogo do outro.
É... eu nunca gostei de competir. E eu sempre precisei escapar disso.
E se não escapasse, até prefiria perder, que nem dói. Só cansa. E como cansa.

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