domingo, 30 de dezembro de 2007

Rendição


Na mira da morte
Pelo asfalto, pés descalços
E as mãos vazias.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Estrela



Olha, Iaiá, a estrela se espreguiçando toda. Pensa que o mar não vê que o que ela quer é abraçar a praia inteira que nem ele.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Qualquer amor







"Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na
loucura". Guimarães Rosa.

"Eu só queria ter um pouquinho de alegria com ela". João Victor.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Momento Snapshot

Biquini de gala "Os dois lados da janela". Próprio para festas no mar.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Good bye



All junk messages
On unsafe sender list
"You have a new message"
(I check each minute)
Delete ou reply?
"I should block you"
But I can't! Why?
I read again and again...
Then I bit my apple
And closing my windows...
I said good bye.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Canções


Quero canções que me arremessem ao chão, penetrem em todos os meus poros e me inundem os olhos de lágrimas de uma saudade da qual desconheço a origem, mas que apesar de todo o atrevimento em desnudar-me, me consumam tão somente por sua doçura escancarada.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Sonho

Ah, Iaiá.
A diferença é que o sono falece. E o sonho é a pura alma, irreverente. Flutua por cima dos telhados, voa entre as árvores, e puxa o pé dos meninos à noite. Depois foge, se esconde pelos lugares para não ser perturbado. Lá ele lê, brinca, ouve música. E quando se cansa, volta ao sono e mergulha lá dentro dele. É Iaiá... E aí você acorda. O sonho é o que te devolve à vida.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Felicidade



Felicidade se acha é em horinhas de descuido.


Guimarães Rosa

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Palco


O indissolúvel é tão desonesto quanto o unânime. Transcendia para acordar no palco das suas transgressões. O único palco onde não atuava.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Reeducação

E quando perguntavam se era amor ou amizade, ela sempre respondia com um sorrisinho de canto: - É apetite, ora!
As amigas achavam engraçada a maneira como ela se referia aos seus namorados. Certa vez, comentei com ela que sempre que eu começava a namorar, ganhava alguns quilinhos extras. Ela deu uma gargalhada e disse que eu só arrumava "bombas calóricas". Bombas calóricas são muito gostosas mas você não sabe a hora de parar, mesmo quando estão te fazendo muito mal. Foi pensando nisso que concluí que deveria arrumar um "namorado light" após uma espécie de "reeducação amorosa". De cara, já havia muitas regras a seguir e a primeira delas era não se apaixonar. Foi então que desisti. Pior que uma vida sem açúcar, só uma vida sem sal...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Quadris


Meninas ao vento...
Ao balanço dos quadris,
teus olhos marejam

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Desafio

O desafio de viver
Nos envolve o tempo inteiro.
Seus mistérios escondidos,
Seus preciosos segredos...
Nos instigam, nos excitam
E também nos enchem de medo
Mesmo que desde cedo
Nos cerquemos de cuidado...
Ora! Viver é sempre um risco!
E a chance de dar certo é a mesma de dar errado
Como posso seguir em frente, se sempre me prendo ao passado?

(Repentista profissional :))

sábado, 10 de novembro de 2007

Momento Snapshot

:-
Tentei fotografar o que eu estava pensando.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Mar

"Era uma vez uma onda que encontrou outra onda, aflita e apressada: 'Aonde é que tu vais tão afobada?' 'Eu vou por aí, em busca do mar...' 'Mas você é o mar!'"

"Nós somos ondas que se esqueceram de que são mar. Daí a busca desesperada promovida pelo mutante para reencontrar, ou melhor, para redescobrir a própria natureza... Tudo o que ele tem de fazer é não fazer nada; simplesmente estar aí, presente e consciente. Só observar, sem buscar nada nem ninguém... Sem que haja alguém para buscar alguma coisa exterior... Se ele mantiver essa atitude, tanto durante a meditação como no cotidiano, um dia, quando menos esperar, de repente, a onda se redescobrirá como mar."

Pierre Weil - Os Mutantes (Uma nova humanidade para um novo milênio)


quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Ponteiros

Não tem porque lamentar... não existe tempo perdido. O que se perde é só a oportunidade, porque o tempo, o seu tempo, ele sempre espera. E eu acho que são as forças que fazem girar os ponteiros do mundo que precisam de um tempo, Iaiá... Um tempo para acertarem as engrenagens, sabe? E enquanto isso não acontece, o mundo fica assim, sem girar um nada, quase. Mas veja, ele ainda precisa girar, e vai ser conforme os seus ponteiros forem se acertando com os do mundo. O tempo não se perde, nunca. O tempo simplesmente passa. E ao passar é que ficam impressas essas marcas leves e profundas que você está vendo. Se não há marcas, Iaiá, guarde sempre... O tempo não está passando. Ele está só esperando as oportunidades, viu? E quando os ponteiros estiverem iguais, você vai ver que nem vai dar pra notar que o mundo existe. Vai ser tudo assim. Uma coisa só.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Repentista


Desprovido de intenção
De repente, um improviso
Faz surgir sem prévio aviso
Uma breve e forte emoção
Que arrebata muitos sorrisos
Com ares de admiração


Conchas


Memórias ao vento
Que sussuram nas conchas
Da imaginação


domingo, 28 de outubro de 2007

Jaqueta


Não há nada melhor na vida que essa essência de flor que desperta na tua jaqueta... Ah, Iaiá... Visto teu abraço até nos dias quentes...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Paixões

Filho, Amigos, Família
Parto Natural e Parteria
Música, Danças, Arte Marcial
Chocolate, Jornaleiro, Padaria
Cultura, Comida Japonesa
A Feira dos Paraíbas
Saladas, Sanduiche Natural
Tudo no Mundo Virtual
Trilhas, Mergulho, Corrida
Praia e Montanha, Viagens
Natureza e Naturismo
Santa Teresa e Capoeira
Pastel, Caldo de Cana e Sorriso
Pandeiro, Roda de Samba e Chorinho
Papo Inteligente e Filosofia
Psicanálise e Psicologia
Sebos, Lapa e Boemia
Arte, Cinema e Choppinho
Carnaval, Blocos, Marchinhas
Literatura, Livraria
o Maracanã, o Flamengo e o Rio
A Rede Parto do Princípio
Um Caderno, um Computador
Uma Saudade, uma Nostalgia
Um Punhado de Lápis de Cor
Devaneios, Poemas, Poesias

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Amanhecer

Não precisa amanhecer
O sol pode dormir para sempre
Para trás das montanhas
No fundo de um mar indiferente
Pois, para quê as ondas?
Para levar e trazer as mesmas conchas?
Pode parar o vento
As flores não vão se abrir
Nada vai acontecer
E as árvores não darão frutos hoje...
Para quê amanhecer?

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Inspirações

Apreciava com olhos infantis o inerente talento para o inacreditável que
costumava privilegiar as minúsculas criaturas. Admirava ainda mais os poetas, que com a tamanha sutileza de suas pequenas poesias abriam baús de segredos já esquecidos, nos sótãos da sua meninice. Era o suficiente para se entregar aos prazeres prolongados e intensos, que a arrebatavam pelas tardes e pelos sonhos das noites seguintes. Depois suspirava de olhos fechados, agradecida e satisfeita. Era primavera e seus jardins floresciam de inspirações. Se tivesse oportunidade, explicaria aos caracóis de Guimarães Rosa... Para invadir as casas alheias - sem pedir mil desculpas - somente através dos perfumes das flores desses sedutores ladrões de mistérios da alma.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Falta de Armas


Dois caracóis chocaram, de leve, as suas casas, e mexeram tentáculos, um dia inteiro, pedindo-se mil desculpas.

João Guimarães Rosa - Magma - p.74

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Ponto final

Instalou-se a TV
O DVD
O aparelho de som.

Instalou-se a saudade
E a dificuldade
De um ponto final

domingo, 14 de outubro de 2007

Sagrado

Ele era daqueles que tomavam sorvete e, sem perceber a boca lambuzada, continuavam conversando sem se incomodar. E ela não, não deixava nem rastro. Tomava o sorvete, que pingava no colo, no tapete, escorria por entre os dedos, e ela lambia os dedos, esticava a língua enxugando em torno da boca, quase na ponta do nariz. E quando acabava, danava a lamber os lábios dele. Casavam certinho. Quase um pacto, um acordo tácito. A hora do sorvete era sagrada.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Inquietante

Manifestava há tempos o inquietante pulsar da vida, diante de certezas como a de que jamais lerá todos os livros. Mas ignorava o óbvio, o pulsar era pungente. O tempo corria, ela saiu de casa apressada. Como se pudesse sorver o mundo naquela manhã.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Aniversário da Elite

- Filho, já sabe qual vai ser o super-herói do seu aniversário esse ano?
- Capitão Nascimento, mamãe!

Fanfarrices à parte, digamos que Capitão Nascimento é isso: uma espécie de Capitão América. Só que sem orgulho da bandeira. E de luto.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Lince


Gato selvagem
Língua, saliva e os dentes
Os olhos de lince


sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Olhos

Daqueles olhos que me contam das saudades, que por não se conterem se fogem pelos cantos, escapam às beiras. São olhos de uma doçura triste mas firme que cerram em sensações e se entregam eternamente em suas íntimas releituras a fim de saciar, inútil, sua sede, seu desejo, seu orgulho, seu incêndio.

Palcos



Vou continuar, é exatamente da minha natureza nunca me sentir ridícula, eu me aventuro sempre, entro em todos os palcos


Clarice Lispector
Perto do Coração Selvagem ao som de “Clariô” Gal Costa 70’s

Portas


Minha chave, tua porta.
E um desejo sem fim de escancarar-te.

Tédio


No congelar dos tempos onde dormem as criaturas imortais, me entorpece a leve angústia da iminência.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Poder

Não podia mensurar o poder que tinha nas mãos, mas conscientizara-se da sua existência sólida e permanente. Embora não soubesse ao certo o que fazer com ele, e talvez nem o quisesse tanto, mesmo se cercada daquelas incertezas de outrora que tanto lhe pertubaram a mente nos minutos que antecederam seu sono. Mas após suas doses diárias de conhecimento e suas horas de devaneios, aprendera a ter a idéia clara da sua unicidade quando afastava-se de si mesma para amenizar suas peculiaridades. Enxergava-se peça, parte, espécie. Não havia mais o mundo para si, acabara por se misturar toda a ele, entre seus iguais dos quais poderia sentir qualquer movimento. Podia dançar com eles. Eis seu poder inerente.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Desacertos


Todo fim de tarde, me sorria leve querendo saber dos meus desacertos. Brotava tímida aquela sede de aprender a desacelerar o tempo e a andar tranquila no sentido contrário do mundo. Desacertar é um dom - pensava consigo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Onda

Não tem onda grande que meta medo assim, iaiá. E nem tempestade forte. Não tem, porque onda é espuma na areia e tempestade é esse punhado de furinhos nela. E o vento, olha lá, é essa dança bonita dos coqueiros! É, eu sei. Ficou assim bem depois que o mar entrou todo dentro dessa concha, ouve.

Nós


Aquieta sem ardil, jogos ou estratagemas. Aguarda o desatar lento de nós. Daquele jeito que a gente sabe que acontece, mas nem por isso cansa de ficar olhando. Que nem final de novela das oito. Que nem imagem da queda das torres gêmeas, todo onze de setembro.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Além

Nas fronteiras que me separam do mundo, onde não há lugar para as gentilezas etéreas, basto-me. Me preencho de todos os vazios além das absolutas incertezas que me habitam por dentro. Além do riso de agora que eu me acho e me ultrapasso e me venço de todas as barreiras de onde eu não quero e não preciso ir; além do que eu sou e do que eu não sou mais; além de mim e da minha inteireza original. É a completude infinita na coragem que é a ausência das minhas defesas. A descoberta e a invasão súbita. É a concretude. É o reencontro.

domingo, 26 de agosto de 2007

Da série: Jardim de Infância

"- João, quem te deu esse brinquedo?
- Foi a minha mãe, sabe, a gente foi na loja e tinha essa massinha que tem essas formas de letras, de números, de peixinhos, de estrelinhas, e a tia da loja embrulhou de presente e colocou esse pirulito pra mim, mas no mundo da criança diz que pirulito tem muito doce, que tem que escovar o dente beeeem direitinho, senão... o bichinho vai lá e come o doce e faz o dente doer, e aí eu vou ter que ir na bruxa fátima, que colocou aquele motorzinho que dói muito, eu até chorei, nunca mais volto nela, né, e a minha mãe falou pra mim que se eu não comer esse pirulito, quem vai comer é ela."

Da série: Papo de Bar


...A paixão é míope, o amor é cego, e o namoro é um par de óculos...

hahaha...

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Arte


A solidão pede a arte e o olhar da obra-prima. É o reflexo da essência, é o entendimento velado. É o palpável da existência. É companhia e o cúmplice.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Desafinada


O senhor... Mira veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas -- mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior.


Guimarães Rosa, Grande Sertão, Veredas

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Surto


Foge de casa.
Teu lugar no mundo não é debaixo da minha asa.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Desatenta








Fez trato com ela mesma,
e prometeu prestar-se atenção.

Até paranóica parecia,
tudo que fazia observava,
fingindo que não sabia
que nada disso adiantava,
que o olhar mudava tudo,
o plano todo estragava.

E então trapaceava
no seu jogo se divertia
fazendo tudo ao contrário
do que normalmente faria
se estivesse distraída.

Até que um som, um vento, um pássaro
ou uma saudade recaída
a abandonassem perdida
dispersa enfim esquecida
totalmente aninhada
nos infinitos nós que dava
a previsibilidade íntima
da vontade desinibida

domingo, 29 de julho de 2007

Só matando

Estava assim, parada, encostada no poste, olhando pro chão, pensando no trabalho que deu fazer aquelas calçadas cariocas. Aí ele chegou, pediu isqueiro, ela disse que não fumava, perguntou se ela tomava um chopp, ela disse que não bebia, perguntou se ela tomava café e ela disse que evitava a cafeína. Aí ele disse, porra, você é fresca pra caralho. Então ela se apaixonou por ele mas também já era tarde. Foi assim que ela aprendeu a fumar, beber, se entupir de café, e toda vez que ela pára nesse poste, fica esperando ele surgir assim do nada, no meio das fumaças do seu cigarro. E quando isso acontece, ele diz com a cara mais lavada do mundo que parou de fumar, que agora é um cara zen, só come no vegetariano e bebe água sem gás. E claro, ele evita a cafeína.
E ela, naturalmente, se joga na frente do trem. Do trem não, do ônibus. Esqueci, ela está no ponto do ônibus. Enfim. Não importa.

sábado, 28 de julho de 2007

Se

Se não diz, escreve
Se não escreve, canta
Se não canta, chora
E se não chora, ri

Se não ri, concentra
Se não concentra, flui
Se não flui, preocupa
E se não preocupa, lê

E o que não lê, pensa
Se não pensa, dorme
Se não dorme, come
E se não come... ainda bem, porque emagrece

E se não emagrece, corre
Se não corre, estuda em casa
Se não estuda, sobrevive
E se não sobrevive, aproveita a vida

Que se não aproveita, perde
E se perde, sofre
Pois se não sofre, não vive
E se não vive, morre.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Certezas

Suspeitava que qualquer certeza cristalizaria sólida e silenciosa, encerrada em monótona prisão. Não queria morrer em vida e por isso não se atreveria à decretar conclusões sobre seus pensamentos. Sentia ela que todos os caminhos eram imprevisíveis mesmo que sua experiência gritasse o oposto. Não havia respostas certas e, por isso, várias vezes agiria em desacordo com suas vozes, seja por desobediência, irreverência ou por simples curiosidade. Por isso, surpreendia-se então, a cada instante. Percebia claramente a dificuldade em quebrar os hábitos e rituais que por tempos a enquadraram nesses tantos padrões previsíveis do seu comportamento. Pensava consigo que era preciso livrar-se então daquilo que fora herdado e incorporado, por convenção, dever ou interesse de minorias, enquanto sofreria as inevitáveis influências das certezas impostas ao longo da sua travessia.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Pan...

O vento beija meus cabelos...
as ondas lambem minhas pernas...
o sol abraça o meu corpo...
É... Eventos esportivos na praia me deixam assim tão... Pansexual...

Sonhos

Flagrava a criança sonhando, distraída, e ria das suas mais insensatas certezas. Sabia que não haveria o menor fundamento e chance de concretude, mas poderia ser o que quisesse na sua realidade íntima. Pedia silêncio a si mesma mas não se preocupava tanto. Não é sono eterno. E parecia infinita a liberdade de ter todas aquelas sensações ao seu alcance, sempre que as quisesse. Por fim, com um breve sorriso, suspirava, exalando de si mesma as fantasias que vivera. Era assim que acordava para a Vida.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Plástico


Olhava ao redor e constatava: a vida era sim, de plástico.
Durável, parecia eterna.
Perfeita, parecia real.
Mas era só plástico. Plástico duro, reciclável.

domingo, 15 de julho de 2007

Paris, Je T'Aime

Trailler:



Curtas:

01 Montmartre - Bruno Podalydès
02 Quais de Seine - Gurinder Chadha
03 Le Marais - Gus Van Sant
04 Tuileries - Joel e Ethan Coen
05 Loin du 16ème - Walter Salles et Daniela Thomas
06 Porte de Choisy - Christopher Doyle
07 Bastille - Isabel Coixet
08 Place des Victoires - Nobuhiro Suwa
09 Tour Eiffel - Sylvain Chomet
10 Parc Monceau - Alfonso Cuaron
11 Quartier des Enfants Rouges - Olivier Assayas
12 Place des Fêtes - Oliver Schmitz
13 Pigalle - Richard LaGravenese
14 Quartier de la Madeleine - Vincenzo Natali
15 Père-Lachaise - Wes Craven
16 Faubourg Saint-Denis - Tom Tykwer
17 Quartier Latin - Gérard Depardieu e Frédéric Auburtin
18 14ème arrondissement - Alexander Payne

Música Tema:

La Même Histoire / A Mesma História


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Quel est donc (Qual é então) / Ce lien entre nous (esta ligação entre nós?) / Cette chose indéfinissable (Esta coisa indefinivel) / Où vont ces destins qui se nouent (Para onde vão estes destinos que se amarram) / Pour nous rendre inséparables (Para nos tornar inseparáveis?) / On avance (Avança) / Au fil du temps (Ao fio dos tempos) / Au gré du vent (À vontade do vento) / On vit au jour le jour (Vive-se o dia-a-dia) / Nos envies, nos amours (Nossos desejos, nosso amor) / On s’en va sans savoir (Vai-se sem ao menos saber) / On est toujours (E continua) / Dans la même histoire (Na mesma historia) / Quel est donc (O que é então) / Ce qui nous sépare (Que vai nos separar?) / Qui par hasard nous réunit (Quem por azar nos une?) / Pourquoi tant d’allers, de départs (Para que tantas idas e vindas) / Dans cette ronde infinie (Neste caminho infinito?) / On avance (Avança) / Au fil du temps (Ao fio dos tempos) / Au gré du vent (À vontade do vento) / Ainsi (Assim) / On vit au jour le jour (Vive-se o dia-a-dia) / Nos envies, nos amours (Nossos desejos, nosso amor) / On s’en va sans savoir (Vai-se sem ao menos saber) / On est toujours (E continua) / Dans la même histoire (Na mesma historia)/La même histoire (A mesma história)

We're all in the dance / Estamos na dança


powered by ODEO

Life’s a dance (A vida é uma dança) / We all have to do (que todos nós temos que dançar) / What does the music require (conforme manda a música) / People all moving together (As pessoas se movem juntas) / Close as the flames in a fire (Como as chamas no fogo) / Feel the beat (Sinta a batida) / Music and rhyme (a melodia e a rima) / While there is time (enquanto há tempo) / We all go round and round (Vamos todos por aí) / Partners are lost and found (Os pares são "achados e perdidos") / Looking for one more chance (Procurando por mais uma oportunidade) / All I know is (Tudo o que eu sei é que...) / We’re all in the dance (Estamos na dança) / Night and day (noite e dia) / The Music plays on (a música toca) / We all are part of the show (somos todos parte do espetáculo) / While we can hold on to someone (enquanto podemos nos prender a alguém) / We know life won’t let us go (sabemos que a vida não nos deixará ir)/ Feel the beat (Sinta a batida) / Music and rhyme (a melodia e a rima) / While there is time (enquanto há tempo) / We all go round and round (Vamos todos por aí) / Partners are lost and found (Os pares são "achados e perdidos") / Looking for one more chance (Procurando mais uma oportunidade) / All I know is (Tudo o que sei é que) / We’re all in the dance (Estamos na dança)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Ainda Gávea...


Serpente metálica
Lá onde o mar não alcança
Coroa a montanha

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Gávea


O sol se levanta
E o gigante, adormecido
Sonha idéia brilhante

terça-feira, 10 de julho de 2007

Ruídos

Se encontraram e se cumprimentaram em gestos que superariam qualquer entusiasmo que ali pudesse existir; e os sorrisos abertos poderiam derivar de tudo menos de um prazer mútuo, espontâneo e sincero. Depois trocaram palavras, celulares e outros contatos para não se procurarem mais. Fazia tempos que não se viam mas se deviam explicações pelo silêncio que se instituiu no intervalo de suas distâncias. Quiseram quebrá-lo por dever mas da música que fizeram nada restou. Somente ruídos dissonantes e desconexos.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Livro

Fez da sua vida um livro aberto onde qualquer vento faria a página virada. Não precisava se dar a esse trabalho. Bastaria tão somente seus desejos rabiscados. Impressos. Descaradamente revelados. Íntegros e originais. Íntimos e seus. Soltos ao vento, de livre e espontânea vontade.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Aparecência Card


- Muita pasta d'água e lápis de olho preto: 10,00
- Noite na Lapa, cervejas e caipirinhas: 30,00
- Roupa no tema "Calçadão de Copacabana": 50,00
- Prateleiras, tintas e parafusos retirados do apartamento antigo: 100,00
- Ser parada no Alto por uma Blitz, com o carro entulhado de traquitanas, vestida de calçada, o rosto pintado no melhor estilo Kiss, e o guarda perguntando se "está tudo tranquilo": Não tem preço!!!
Para todas as outras coisas existe Aparecência Master Card Brasil para dizer "Oi, tá tudo bem, só um pouco cansada da peça, sabe... e carregar todo esse cenário, o senhor sabe, não é mole não!"

E ainda bem que não rolou bafômetro...

Espelho

Procuro no Espelho
Na calçada de Copa
"Estrela" da Lapa