domingo, 6 de maio de 2007

Os dois lados da janela

Nunca fui muito boa em separar a vida real, das maquinações
que surgem na minha cabeça.
Nem sei qual é o mundo real?
É o da cabeça?
Eu sempre fui uma perturbação desses dois estados
Esquizofrenia? Genialidade?
Às vezes sou obrigada a ver só o que é real, esquecer as fantasias.
Sair da minha mente
Às vezes saio
Às vezes minto que saí.
E esse mundo é meu, não gosto de dividi-lo, daí nunca querer publicar nada.
Não quero medíocres entrando no meu reino.
Quero esse meu lugar estranho, protegido
A sagrada desordem da minha alma é minha.
Eu a aceito, e a respeito
E tenho que defende-la
Esse mundo dado a todos.
Não quero.
É pequeno e bobo.

Um comentário:

Fabio Rocha disse...

Herácltio já havia percebido isso milênios atrás... Os muitos são desinteressantes e vivem como que dormindo. Bom demais esse poema. Bjs