No cantinho do horizonte tenho fé que ainda exista vida, viver e vivência E por favor não insista não sou triste, o mundo É me dá lágrimas surdas como um sonho sem graça.
A franja da encosta, cor de laranja / Capim rosa chá/ O mel desses olhos luz / Mel de cor ímpar / O ouro ainda não bem verde da serra / A prata do trem / A lua e a estrela / Anel de turquesa / Os átomos todos dançam / Madruga, reluz neblina / Crianças cor de romã entram no vagão / O oliva da nuvem chumbo ficando pra trás da manhã / E a seda azul do papel que envolve a maçã / As casas tão verde e rosa / Que vão passando ao nos ver passar / Os dois lados da janela / E aquela num tom de azul quase inexistente / Azul que não há / Azul que é pura memória de algum lugar / Teu cabelo preto, explícito objeto / Castanhos lábios / Ou pra ser exato lábios cor de açaí / E assim trem das cores / Sábios projetos tocar na central / E o céu de um azul celeste, celestial
2 comentários:
quanto tempo! Enfim uma nova postagem, versos simples e belos, como sempre. Saudades.
No cantinho do horizonte
tenho fé que ainda exista
vida, viver e vivência
E por favor não insista
não sou triste, o mundo
É me dá lágrimas surdas
como um sonho sem graça.
Ternura sempre!
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