Os dois lados da janela: Branco

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Branco

O branco da tinta
Revela paredes frescas
na casa dos trinta

3 comentários:

Fernando Palma disse...: A surpresa valoriza muito um poema. Ainda mais um curtinho, com este. Ficou muito bem bolado. Gostei.

Até mais, boa seman!; 2 de julho de 2007 às 23:48
R Lima disse...: Casa dos 30... meu Deus.. tô nela...!!!

Em tempo, estou divulgando meu blog... Estou numa seqüência de 12 dias e 12 textos até o dia 12/07.. passa por lá.. o AveSSo agradece.

[ http://oavessodavida.blogspot.com/ ]

O AveSSo dA ViDa - um blog onde os relatos são fictícios e, por vezes, bem reais...; 5 de julho de 2007 às 23:54
Fabio Rocha disse...: Nossa, genial esse!!!! Vou por no meu blog tá?; 22 de julho de 2007 às 17:00

A franja da encosta, cor de laranja / Capim rosa chá / O mel desses olhos luz / Mel de cor ímpar / O ouro ainda não bem verde da serra / A prata do trem / A lua e a estrela / Anel de turquesa / Os átomos todos dançam / Madruga, reluz neblina / Crianças cor de romã entram no vagão / O oliva da nuvem chumbo ficando pra trás da manhã / E a seda azul do papel que envolve a maçã / As casas tão verde e rosa / Que vão passando ao nos ver passar / Os dois lados da janela / E aquela num tom de azul quase inexistente / Azul que não há / Azul que é pura memória de algum lugar / Teu cabelo preto, explícito objeto / Castanhos lábios / Ou pra ser exato lábios cor de açaí / E assim trem das cores / Sábios projetos tocar na central / E o céu de um azul celeste, celestial

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Branco

3 comentários:

Os Dois Lados da Janela

Trem das Cores

Trem das Nuvens

Entram no Vagão

Pura Memória

Sábios Projetos

Os Átomos Todos Dançam

Crianças Cor de Romã

Vão Passando

A Nos Ver Passar

Mel de Cor Ímpar