terça-feira, 17 de julho de 2007

Sonhos

Flagrava a criança sonhando, distraída, e ria das suas mais insensatas certezas. Sabia que não haveria o menor fundamento e chance de concretude, mas poderia ser o que quisesse na sua realidade íntima. Pedia silêncio a si mesma mas não se preocupava tanto. Não é sono eterno. E parecia infinita a liberdade de ter todas aquelas sensações ao seu alcance, sempre que as quisesse. Por fim, com um breve sorriso, suspirava, exalando de si mesma as fantasias que vivera. Era assim que acordava para a Vida.

Nenhum comentário: