Me lembrei de Sócrátes: quanto mais eu sei, mais sei que nada sei. E de Vivaldi, "As quatro Estações". Penso que nossa vida se resume em quatro estações. Vivamos cada uma delas em sua magnitude. Belle chanson! Au revoir, Iaiá.
A franja da encosta, cor de laranja / Capim rosa chá/ O mel desses olhos luz / Mel de cor ímpar / O ouro ainda não bem verde da serra / A prata do trem / A lua e a estrela / Anel de turquesa / Os átomos todos dançam / Madruga, reluz neblina / Crianças cor de romã entram no vagão / O oliva da nuvem chumbo ficando pra trás da manhã / E a seda azul do papel que envolve a maçã / As casas tão verde e rosa / Que vão passando ao nos ver passar / Os dois lados da janela / E aquela num tom de azul quase inexistente / Azul que não há / Azul que é pura memória de algum lugar / Teu cabelo preto, explícito objeto / Castanhos lábios / Ou pra ser exato lábios cor de açaí / E assim trem das cores / Sábios projetos tocar na central / E o céu de um azul celeste, celestial
2 comentários:
Me lembrei de Sócrátes: quanto mais eu sei, mais sei que nada sei. E de Vivaldi, "As quatro Estações". Penso que
nossa vida se resume em quatro estações. Vivamos cada uma delas em sua magnitude. Belle chanson! Au revoir, Iaiá.
Me emocionei... fiquei com olhos líquidos...
Obrigada !
Que blog maravilhoso, que sorte a minha ter passado por aqui...
Amei o post sobre Maria... roubou-me a voz... calei para lê-la e para ouvir minha Maria...
Lindo.......
Um beijo especial,
Solange
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
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